Os olhos pesam-me,
O corpo desfalece,
A mente esvazia-se por momentos,
E caio por um precipício sem fundo...
A minha alma acorda,
A minha mão agarra-se à escarpa.
Vejo-me num mundo estranho,
Num precipício sem fundo.
Algo me diz para subir,
E eu sem pensar, subo.
Subo sem me questionar...
O cansaço toma-me o corpo.
O corpo é tomado pelo impotente pânico,
A mão arrasta-se pelo precipício,
Sem se conseguir agarrar.
O precipício acaba...
O seu fim não começa.
E caio sem dano,
No escuro da minha cama...
Esquecendo este momento de ilusão.
Grifo
7 comentários:
muito giro msm, tb andas a escrever muita bem (dps falas de mim) =)
bjinhs
pois essa de cair na caminha sabe bem... para mim foi um final inesperado.
Venho desejar-lhe uma óptima quadra.
Saudações natalícias.
Um feliz natal para sim Também... :)
Gostei bastante!
Beijo
G.
escreveste este poema quando ias ao meu lado na urbana!!
disses-te que tinha uma mensagem entre linhas mas eu nunca descobri o que era
"O precipício acaba...
O seu fim não começa"
tao profundo..
Adorei
:)
C'B
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