O dia nasceu frio e cinzento,
O sol não mais do que uma luminosa sombra.
O disforme das coisas, não faz mais do que iludir...
O mar levanta os braços,
Chama o longínquo real...
A matéria, não mais do que uma sombra,
Agarra-nos pelas assas.
O nevoeiro, faz-nos escravos de nós mesmos,
Num deformar de real,
Agradável ao nosso deformados olhos.
Toda esta deformada, ilusória e sombria realidade,
Pergunta: Será a vida uma mera sombra disforme?
Grifo
7 comentários:
Parece a alegoria da Caverna... mas a realidade é muito mais que as coisas disformes que assistimos.
Existe um mundo infinito real para além das sombras que vemos.
... Será?
O poema têm a ver com as reflexões que partiram da alegoria. :P
Será???
Querido Grifo,
(isso parece aquelas cartas que aprendemos na escola, pro dia das mães, saca?)
É primeira vez que venho aqui e vejo que sei blogger se parece com um dos meus.
http://escuridaodaminhaalma.blogspot.com
Sinta-se a vontade para visitá-lo.
Quanto as suas divagações, não são disformes, são informes ;]
Até a próxima visitinha,
Aline Magalhães.
Aquilo que vemos não é mais do que aquilo que somos, não existe nós e a natureza, somos um só todo;
Por isso é tão grave destruir aquilo que tambem faz parte de nós...
Será a auto-mutilação algo bom e saudável?
Adorei a visão.
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