2 almas separadas pela água.
2 almas que o fogo une.
Num fundir da pedra e do sol,
Da água e da luz...
2 almas que se amam,
Separadas pelo mar egoísta,
Que corroí a pedra,
Mas não pára o fogo.
Fogo que com fúria tenta unir 2 almas.
E com sinais de um fumo denso,
Grita para a sua amada:
"Encontramos-nos a meio do canal"
Para que num beijo de fogo,
Que arrepia a terra,
Se unam as duas almas,
Desta união...
Inacabada.
Grifo
5 comentários:
Muito belo o poema, senti essa relação este ano quando aí estive de férias, duas ilhas verdadeiramente magnificas.
Claro que percebo muito bem os sentimentos do poema.
Já agora, talvez não seja uma união inacaba, talvez já estiveram unidas há umas dezenas de milhares de anos, talvez se volte a reunir.
É verdade... lembro-me de o dizeres...
Adorei!
Na minha opinião, sem duvida o melhor!
Bjos
G.
ps-Apesar de nao rimar como eu gosto está mesmo espectacular!
Era tão bom! Pelo menos, a deslocação seria mais fácil para todos e menos humilhante para os doentes que necessitam de atravessar o canal.
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