A noite escura, de candeeiros acesos,
De velas que repelem a nuvem negra que a consome...
Foi coberta de opaco manto negro...
Surgem, na sombra eterna, vultos.
Leves sombras humanas com chapéu alto...
Pintam pontos brancos no manto negro que cobre o mundo,
Chamam-lhes justiça e igualdade.
Manto de cor opaca,
Que substituis claras velas por simples pontos...
...De cor alegre e fria...
Oh! velas abafadas de igualdade e justiça....
Chegará ao dia em que a tua chama se reacenderá,
Consumirá o egoísmo e o ódio,
Formará alta fogueira...
Que os mais puros corações humanos manterão acesa.
Iluminarás os olhos aos estranhos vultos,
Retiraram o chapéu alto ao ver-te
Oh! linda e clara fogueira,
Que puxas tudo das sombras,
Que crias alto clarão eterno,
Que crias alegre dança à tua volta...
Grifo