domingo, 29 de junho de 2008

A lua


A noite já se abateu,

Hoje a lua não foi capaz de brilhar.

Sobre o meu ser se abateu o céu,

O desespero o meu de alcançar.


Um dia hei de alcançar o verdadeiro céu.

Um dia a lua há-de brilhar.

Sobre a terra de trevas,

Onde o sol já não pode brilhar.


Um dia a lua há-de contar,

A calamidade que aconteceram neste mundo,

Mesmo sem ninguém notar,

Triste mundo, que o vê mudo.


Sobre o mar da tristeza as ondas de luz vão rebentar,

Neste mundo que só a treva pode brilhar.

Neste mundo que assim não vai acabar.

Este mundo que agora faz a lua chorar.


Grifo

Imagens do google

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Nuvens de trevas

Nuvens, vocês que vem á terra,
Expliquem-me o porquê da Guerra.
Nevoeiro de mentira
Esconde a verdadeira verdade,
Todos estão na mira
Desta triste realidade

Dos confins da terra
Vêm as trevas da guerra.
Matar gente que está inutilmente na guerra.
Esta faca que no coração se espeta,
Esta faça que sem saber mata.

Nevoeiro que escondes a guerra,
Nevoeiro de gente lerda.
Nevoeiro porque vens á Terra?
Matar toda a gente que por ti passa.

Grifo

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Ignorância

Olá!

Hoje não venho com poemas, venho falar-vos da ignorância em que vive grande parte da nossa sociedade.
Na minha turma uma parte dos alunos vêm de famílias mais abastadas (casarões e roupa de marca), a minha directora de turma decidiu abrir os olhos aquelas cabecinhas egocêntricas e passou uma apresentação com varias imagens de crianças que vivem em países do 3º mundo associados a pedidos de doces e roupas de marca [ex: Eu quero adidas mas deram-me nike. Eles não tem escolha (uns chinelos de garrafas de plastico)]. Deviam ver as caras deles no fim, a directora de turma perguntou se alguém tinha algum comentário (eu a ver e não sabia se ria das suas caras se ficava triste de saber que existiam pessoas assim), ninguém falou, só um pouco depois é que um numa turma de 23 falou, para dizer que agora já não nos podiam-mos queixar (como é claro não era quem se pretendia), no fim foi como se não tivessem visto nada, voltou tudo ao normal.

É triste saber que existem pessoas no mundo que vivem indiferentes ao que se passa em outros países e até á sua volta, sem valorizar os bens que têm.

Grifo

sábado, 21 de junho de 2008

Luz

Tu, minha luz de presença

Tu que te queres apagar

Vais apagando depressa

Oh! Luz que não posso amar.


Por todo este mar, este céu,

Se vê esta luz fugindo.

Tristeza a minha mentindo

Não me fico a olhar para o céu!


Felicidade, que de mim foge

Eu hei-de apanhar

Liberdade, que de mim foge

Liberdade para alcançar!


Grifo

sexta-feira, 20 de junho de 2008

O Vento

Planta, tu que voas ao vento!
Diz-me tu, como livre vives
Presa pela raiz me escondes
Este teu tormento.

Vento sem verdade
Vento! Tu que me envias areia!
Areia que me envias para os olhos
Um fica destapado, mas que nada quer ver.

Vento desgraçado!
Vento da televisão.
Tu que me tapas o coração.
Vento malvado!

Grifo

O olhar

Visto de longe vem caminhando,

É a ave voando ou o lobo uivando.

É o medo de olhar e ver a verdade.

Nua e crua a verdade e a maldade.


Os lindos olhos azuis escondem,

Corações partidos medo que contem.

Contem a vontade que tenho de chorar,

Por esse alguém, que eu já não posso amar.


É a verdade inconstante do olhar.

Um dia pode sorrir, um dia pode chorar

Um dia observa tudo com atenção, lembrando-se!

Toda esta grandiosidade erguendo-se...


Um dia, um olhar frio e maldoso.

Um dia, um olhar quente e bondoso.

Um dia, a perdição dos instintos do coração.

Um dia, encontra-se, este grandioso olhar, esta bonita canção.


De todos este sexto sentido.

De todos esta verdade mentindo.

O mundo que com o olhar mata,

Esta criança que chora, esta criança pacata.


Grifo


PS: o meu 1º poema.

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