quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Feliz 2009!!!

Até para o ano!

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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Trovoada de sentimentos...


A luz enfureceu!
Acompanhada do rufo de enormes tambores
Desceu á terra...
Fez o Céu chorar.
Raios de enorme poder cairam em terra,
acompanhados de terramotos de agonia!
A Chuva encheu o meu coração,
Depressa me tornei no céu.
A raiva apoderou-se de mim...
E com a luz...
morri...

Grifo

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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Grifo recebeu o prémio Dardos de Esmatejoca Azul

A minha amiga da Alemanha, Teresa Palmira (com o blog Ematejoca Azul), atribui-me o prémio Dardos. Agora sou eu que tenho de dar este prémio a outros blogs. Decidi dar a 7 blogs pois é um numero bonito e o numero da perfeição :)

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Natal


A chuva invade-me a alma.
O meu coração desfaz-se em mil cacos,
Ao ver as supostamente alegres casas.
luminosas por fora,
escuras por dentro.
Oh! Natal ... onde estás tu?
Festa de luz e esperança.
Esperança de salvação...
Natal que agora te chamas pai natal...
"Natal" que enches os fúteis corações humanos!
"Tu" que acabas com a alegria

Grifo

Boas Festas

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O nevoeiro voltou


O nevoeiro voltou...
Fica cada vez mais espesso no meu coração.
Oh! Nevoeiro sufocante...
Tu que te apoderas da minha alma,
Abafas as vozes da alegria,
Tu que prende os sonhos...
E libertas as eternas lágrimas.
Oh! Nevoeiro passageiro...
Nevoeiro de eterna magoa.
Dissipa-te do meu coração!
Coração ferido e mal tratado.
Fonte de toda a lágrima.
Força da alegria...

Grifo

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Voar


A minha alma eleva-se aos céus.
Tento alcançar algo,
Algo desconhecido...
Quero ir para longe,
Voar por entre as nuvens,
Sonhar somente com o sol.
Seguir a luz e fundir-me com ela.

Grifo

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60º Aniversario da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Não podia deixar passar este dia sem, de uma maneira especial recordar neste Blog que tanto critica, de uma maneira muitas vezes figurada, os erros do homem.

Espero que aproveitem o resto do dia para pensar sobre o assunto... E descobrir o que podem mudar na vossa vida.

PS: Podem ver as actividades realizadas na E. S. Manuel de Arriaga no blog do clube de leitura.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Ilha da Flores

Todos sabemos o que são flores e quando pensamos em flores o nosso cérebro remete-nos logo numa planta de cores vivas, de agradável cheiro, que nos transmite alegria. Vou falar-vos do que se passa na Ilha das Flores, Brasil, que como podem imaginar, é um local alegre, vivo e com muita cor. Era muito melhor se fosse assim na ilha da Flores, mas na verdade não é...
A ilha das Flores é uma lixeira da cidade de Porto Alegre, onde o lixo é colocado sem receber qualquer tipo de tratamento. Na ilha das flores, onde o lixo é despejado, criam-se muitos porcos, que os donos deles alimentam com comida desperdiçada pelos humanos que vivem na cidade de Porto Alegre. A comida chega á lixeira trazida por caminhões, que despejam o lixo. Os empregados dos donos dos porcos separam a matéria orgânica da não orgânica para alimentar o porco, depois escolhem o que acham apropriado para a alimentação do porco.
Mas existe uma terceira fase pois não existem só porcos na lixeira a comer “lixo”, na verdade essa ilha das flores acolhe uma “comunidade” de humanos, que vivem daquilo que foi rejeitado pelo próprio porco (ou empregados do dono do porco), essas pessoas vivem no meio do lixo, juntam-se em frente aos portões das criações de porcos á espera que chegue a sua vez de entrar, vão em grupos de 10 e podem recolher comida ou o nosso lixo durante esse 5min.
Essas pessoas vivem esquecidas, no lado de fora da grande cidade que é a nossa sociedade, lá eles comem o nosso lixo, vivem dele, elas no entanto são seres humanos, que vivem sem ter conhecido uma escola e saber o que são os direitos humanos. Eles vivem no meio da doença, e sem o mínimo de qualidade de vida, estão abaixo do porco, pois não tem dinheiro, nem donos. Vivem do que o lixo traz, dependem do que o porco leva. Dependem também do estado brasileiro, que desconhece a sua existência, dependem também do povo brasileiro, que prefere fingir que não existe. Dependem acima de tudo da nossa sociedade! Da reles forma como está organizada, que exclui as pessoas sem dinheiro, e as coloca a viver do que os outros não querem. Dependem do nosso sistema económico perfeito, mas que pelos vistos tem uma grande falha… o lixo! Pense na próxima vez que desperdiçar comida que muita gente mata e morre para poder ter uma migalha… Pense na próxima vez que excluir alguém por não possuir bens materiais, pense e lute contra a forma como se organiza a nossa sociedade!
Eles agradecem…



Grifo

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domingo, 30 de novembro de 2008

O Afogar da Alma...

O meu corpo cai...
Plana no meio das árvores
Atravessa-lhes a alma...
As suas folhas verdes acariciam-me
De repente elas abandonam-me,
E o meu corpo cai na água.
O mar engole-me o corpo,
O calor abandona-me,
Os meus olhos abrem-se
E vêm a luz turva do Sol.
Mas o meu corpo prefere ficar,
Dormindo na rocha...
Olhando a luz...

Grifo

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Olhar a alma


Os meus olhos tocam nos teus olhos.
Olhos espelhados de sentimentos,
Olhos espelhados de sonhos,
Os teus sentimentos voam para dentro de mim,
Os nossos sonhos reúnem-se
Como o sol que encontra os meus olhos.
Olha-me nos olhos e abre a alma,
Deixa-me esconder no seu interior,
Deixa-me fazer parte dos teus sonhos,
Deixa-me conhecer os teus sentimento,
Deixa-me voar pela imensidão da tua alma...
Céu infinito estrelado de sentimentos e sonhos,
O seu sol é... o amor.


Grifo
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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Tristeza de amar


Os meus olhos vagueiam entre a escuridão de dia.
Braços de verdes ramagens acariciam-me a cara,
Dizem-me para libertar o meu sorriso interior.
Lábios feitos de nuvens beijam-me,
Dizem-me para voar.
Coração de intensa luz toca-me na alma,
Diz-me para chorar,
Diz-me para deixar ir as lágrimas de tristeza,
Lágrimas de sentimentos sem razão.
Deixar aparecer a beleza,
Deixar aparecer a a felicidade,
Deixar-me amar,
Amar a decadente humanidade.
Amando fazer desaparecer a tristeza,
Amando fazer desaparecer a maldade...

Grifo

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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Por da Felicidade


O Sol que se esconde por detrás de montes de escuridão,
Sol que vai com promessa de voltar.
Sol, tu que te escondes por detrás da penumbra.
Sol que te escondes, e trazes a chuva...

Oh! Sol de temporária felicidade.
Oh! Chuva de solidão.
Chuva de quem se sente sozinho.
Sozinho no meio de outros milhares...

Sol de escuridão imortal,
Sol de brilho cegante.
Tu que quando te escondes, trazes a lua.
Lua, réstia de esperança.
Lua, no meio da penumbra,
No fim da eterna sombra...

Grifo

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sábado, 8 de novembro de 2008

Clube de leitura

O clube de leitura da horta já tem um blog, nesse blog serão colocados relatos das actividades do clube.

Fica aqui o link: http://clubedeleiturahorta.blogspot.com/

Esperamos a vossa visita!

Imagem do google.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Horizonte



Oh! horizonte, eu que te quero alcançar,
Em ti vive a ultima esperança,
Esperança que eu não quero matar.
Esperança de acabar a vingança,
Esperança de um dia amar.
De um dia voltar a respirar,
Respirar o ar puro de uma humanidade renovada,
De conseguir sentir o perfume das flores,
De conseguir ouvir as reais canções dos passaros.
De um dia ver as verdadeiras cores da manhã,
Manhãs puras e de um ar leve,
Ar que não transporta em si as escuridão da humanidade.

Grifo

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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Luar

Lua eterna e dourada!
Tu que enches as noites de vida!
A ti rezam os lobos com uivos infinitos.
Tua beleza desperta os mais profundos sentimentos humanos,
Enches-nos de uma alegria aparentemente infundada,
Tua luz dourada, faz-nos uivar com os lobos...
Tua luz eterna cria sombras irreais...
Sombras que não conhecem a razão
Sombra negras que nos perseguem para toda a eternidade
Sombras que só a lua pode vencer!
Mas afinal são só sombras irreais...

Grifo

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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Luz

O céu cinzento alaranjado beija-me.
As árvores que dançam com o vento acariciam-me o rosto.
Oh! Anjos de luz que rompem as trevas,
Elevem aos céus meu coração.
Deixem-me acreditar que existe mais para amar.
Deixem-me olhar para o horizonte dourado.
Deixem-me sonhar acordado.
Oh! trevas engolidas pela luz!
Trevas! Deixem o meu coração!
Deixem-me amar como nunca fui amado!

Grifo

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Névoa de prata

Oh! Névoa de prata
Tu que não me deixas ver a terra.
Tira teu manto!
Deixa-me ver teu encanto!
Oh! Névoa cinzenta.
Oh! Terra de escuridão.
Linda é a chuva,
Chuva que limpa o meu coração.

Grifo

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Esperança

Os raios de sol rompem o manto de nuvens que cobre a terra.
O azul do céu acaricia-me os olhos.
Olhos que não querem ver verdade...
Oh doce mar! Resgata-me da escuridão da sociedade!
Renova a pureza do coração humano!
Faz-me sorrir como uma criança inocente...

Grifo

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sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Amanhecer Dourado

O sol que nasce por traz destas montanhas do mar,
Ilumina-me o rosto, diz-me para ficar.
O céu que se veste com um manto azul,
Diz-me para não partir, diz-me para amar

As nuvens que o vento esculpe,
As nuvens que me chamam a voar.
Que me sussurram para não deixar de ir,
Que me sussurram para não deixar de voltar.

Oh! Manhã que absorves as magoas do coração humano
Manhã de sentimentos e sonhos.
Sonho esses, que nos deixam num vazio de felicidade.
Felicidade que mente ser eterna,
Felicidade para ser vivida e não para ser esperada...

Grifo

Simplesmente lindo






quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Amor

A luz laranja do sol que me cega os olhos,
Luz laranja do sol que me dizes para amar.
Mas tu deixaste-me no vazio.
Num vazio de esperança,
Esperança de um dia me amares.
Os teus lindos olhos sorriem-me de longe,
Alma que não posso beijar.
Alvorada da esperança e tristeza,
Tristeza que só tu e o tempo podem apagar...
Olho para ti, imagino-me ao teu lado.
Mesmo sabendo que estás longe...
Deixa-me beijar-te a alma...

Grifo

Dedicado a alguém especial

sábado, 20 de setembro de 2008

Paixão

Toca-me no rosto,
Sente o calor do meu coração.
Toca-me no rosto,
Sente o fogo da minha paixão.
Beija-me...
Não deixes este sentimento morrer.
Seguro a tua mão,
Deixa beijar-te a alma...
Toca-me no rosto,
Alimenta o fogo da paixão...

Grifo

dedicado a alguém especial...

sábado, 13 de setembro de 2008

Mundo novo

Entre os raios de sol de uma manha nublada,
Entre os sons da alvorada,
Vive a promessa de um mundo novo.
Mundo ansiado pela minha alma.

O mar diz-me adeus,
O mar que tenta sempre chegar mais alto.
Sorri para mim, felicidade sem razão
Felicidade por simplesmente viver.

Viver na felicidade de amar,
Amar tudo quanto existe.
Não ouvir a escuridão da alma.
Viver a chuva e o Sol, eles que me acalmam.

Grifo

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

O medo do Amor

O medo que me afoga em magoa...
O medo que me faz pensar...
Medo de perder o meu sol...
Medo, medo de te perder.
Medo que me faz chorar..
Um dia acordar e estar sozinho,
medo de chorar sem ninguém que me enxugue as lágrimas.
Medo de não poder partilhar a minha alegria...

Medo de perder este tesouro, de não saber onde ele está...

Grifo

dedicado a todas a pessoas de que de alguma forma amo...

Ficaram para sempre no meu coração

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Tristeza

A lágrimas invadem-me os olhos,
Como gotas de água num dia de inverno.
A tristeza possui-me, e eu já não quero acordar...
gotas salgadas lavam-me o rosto,
Lágrimas acariciam-me a cara,
Tristeza, a falta de liberdade para chorar,
Tristeza, sentimento que me invade a alma...
Tristeza, sentimento que convida a chorar.
Tristeza, pensar no passado sem ver o presente.
A tristeza, atulhado de sentimentos escondidos.
Lágrima, onde tudo está guardado...

Grifo

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Odio

Que sentimento é esse o ódio?
Fantasma de estimação do mundo,
Explica-me o que é o ódio!
Explica-me para eu poder amar.
O ódio, fantasma que nos possui.
Ódio, amor da vingança,
Agora explica-me o que é o ódio...
O mundo disse odiado por todos
Mas eu não consigo odiar
ódio, serás como o amor?
ódio, o que será o ódio?
Porque não consigo odiar?

Grifo

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Natureza

O vento que me acaricia a cara,
O vento que me chama para voar,
O vento de liberdade e esperança.

O cheiro da maresia invade-me a alma,
Mar que outrora brilhava no meu sonhar,
Feitiço da natureza que reflecte a escuridão,
Feitiço que me livra das magoas do coração.

O vento sopra mais forte,
Avizinha-se tempestade.
Avizinha-se escuridão.
Agora lutar contra os males da escuridão.

Grifo

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Suspiro da Vida

De dentro de mim surge o suspiro
que se entala na garganta.
um suspiro que anseia por sair,
um suspiro que anseia por chorar,
um suspiro de lágrimas vindas no coração,
Um suspiro de experiências da incompreensão.
De todo o mar de ódio que banha o mundo.
Um mar de ódio que da vontade de gritar!
Um mar de ódio a que o meu suspiro não resiste.
Um mar de ódio para eternamente queimar...
saído de dentro de mim o suspiro que me vai crucificar!
O suspiro, ultima oportunidade para amar.
Um suspiro de memorias do nada.
memoria o frio do vazio, memoria de tentar queimar.
Eu que me refugio no vazio dos sonhos, eu que não me quero recordar.
Eu que o quero preencher, mas nada lá quer ficar.
O suspiro fugiu! Agora o mar vai-me apunhalar!
O mar que sempre crucifica quem quer amar.
Um mar que edifica o mal, um amar em que eu não quero nadar.

Um mar para eternamente queimar...

Grifo

terça-feira, 15 de julho de 2008

Revolução

Vi isto num blog (alvorecer, nos sites favoritos), e realmente acho que a nossa sociedade está a entrar em colapso este é o texto de alguém que teve paciência para o escrever...

Na minha opinião acho que levará mais tempo do que o descrito, mas a revolução começou, podem ver as greves dos camionistas, dos pescadores, de tudo. Prevê-se em breve fome na Europa, os cereais estão cada vês mais caros por consequência dos seus métodos de produção que envolvem muito petróleo. O aquecimento global está a piorar, grandes plataformas de gelo (que impedem o gelo que não flutua na água derreta, funcionam como barragens) estão a desintegrar-se. Os valores do petróleo estão a tornar-se insustentáveis, e as energias alternativas são abafadas pelas grandes companhias petrolíferas.

Sim resta esperar ver e lutar ;-)

Está aqui o texto fica a vosso critério divulga-lo ou não.

COMEÇOU A REVOLUÇÃO!

Está a acontecer na nossa rua e à nossa volta, e ainda não percebemos que a Revolução já começou!

Aspessoas andam um bocado distraídas! Não deram conta que há cerca de 3meses começou a Revolução! Não! Não me refiro a nenhuma figura deestilo, nem escrevo em sentido figurado! Falo mesmo da Revolução “asério” e em curso, que estamos a viver, mas da qual andamos distraídos(desprevenidos) e não demos conta do que vai implicar. Mas falo,seguramente, duma Revolução!

Defacto, há cerca de 3 ou 4 meses começaram a dar-se alteraçõesprofundas, e de nível global, em 10 dos principais factores quesustentam a sociedade actual. Num processo rápido e radical, queresultará em algo novo, diferente e porventura traumático, comresultados visíveis dentro de 6 a 12 meses… E que irá mudar as nossassociedades e a nossa forma de vida nos próximos 15 ou 20 anos, tal comoocorreu noutros períodos da história recente no statuspolítico-industrial saído da Europa do pós-guerra, nas alteraçõesinduzidas pelo Vietname/ Woodstock/ Maio de 68 (além e aquémAtlântico), ou na crise do petróleo de 73.

Estamosa viver uma transformação radical, tanto ou mais profunda do quequalquer uma destas! Façamos pois um rápido balanço da mudança e do queestá a acontecer nos “10 factores”:

-A Crise Financeira Mundial: desde há 8 meses que o Sistema FinanceiroMundial está à beira do colapso (leia-se “bancarrota”) e só se temaguentado porque os 4 grandes Bancos Centrais mundiais - a FED, o BCE,o Banco do Japão e o Tesouro Britânico - têm injectado (eufemismo quequer dizer: “emprestado virtualmente à taxa zero”) montantesastronómicos e inimagináveis no Sistema Bancário Mundial, sem o qualeste já teria ruído como um castelo de cartas. Ainda ninguém sabe o quevirá, ou como irá acabar esta história !...

-A Crise do Petróleo: Desde há 6 meses que o petróleo entrou na espiralde preços. Não há a mínima teoria de como irá terminar. Duas coisas sãoporém claras: primeiro, o petróleo jamais voltará aos níveis de 2007(ou seja, a alta de preço é adquirida e definitiva!) e começarãorapidamente a fazer sentir-se os efeitos dos custos de energia. Porexemplo, quem utiliza frequentemente o avião, assistiu há 2 semanas auma subida no preço dos bilhetes de… 50% (leu bem: cinquenta porcento). É escusado referir as enormes implicações sociais deste factor:basta lembrar que por exemplo toda a indústria de férias e turismo demassas para as classes médias (que, por exemplo, em Portugal ou Espanharepresenta 15% do PIB) irá virtualmente desaparecer em 12 meses!Acabaram as viagens de avião baratas (…e as férias massivas!)

-A Contracção da Mobilidade: fortemente afectados pelos preços dopetróleo, os transportes de mercadorias irão sofrer contracção profundae as trocas físicas comerciais (que sempre implicam transporte) irãosofrer fortíssima retracção, com as óbvias consequências nas indústriasa montante e na interpenetração económica mundial.

-A Imigração: a Europa absorveu nos últimos 4 anos cerca de 40 milhõesde imigrantes, num movimento incessante e anacrónico (os imigrantes sãoprecisos para fazer os trabalhos não rentáveis, mas mudam radicalmentea composição social de países-chave como a Alemanha, a Espanha, aInglaterra ou a Itália). Este movimento irá previsivelmente manter-senos próximos 5 ou 6 anos! A Europa terá em breve mais de 85 milhões deimigrantes!

-A Destruição da Classe Média: quem tem oportunidade de circular umpouco pela Europa apercebe-se que o movimento de destruição das classesmédias (que julgávamos estar apenas a acontecer em Portugal) está defacto a “varrer” o Velho Continente! Em Espanha, na Holanda, naInglaterra ou mesmo em França os problemas das classes médias sãocomuns e (descontados alguns matizes e diferente gradação) as pessoasestão endividadas, a perder rendimentos, a perder força social ecapacidade de intervenção.

-A Europa Morreu: embora ainda estejam projectar o cerimonial doenterro, todos os Euro-Políticos perceberam que a Europa moribunda jánão tem projecto, já não tem razão de ser, que já não tem liderança eque já não consegue definir quaisquer objectivos num “caldo” de 27países com poucos ou nenhuns traços comuns!... Já nenhum CidadãoEuropeu acredita na “Europa”, nem dela espera coisa importante para asua vida ou o seu futuro! O “Requiem” pela Europa deu-se há dias naIrlanda!

-A China ao assalto! contou-me um profissional do sector: a construçãonaval ao nível mundial comunicou aos interessados a incapacidade emsatisfazer entregas de barcos nos próximos 2 anos, porque TODOS osestaleiros navais do Mundo têm TODA a sua capacidade de construçãoocupada por encomendas de navios… da China. O gigante asiático vaiagora “atacar” o coração da Indústria europeia e americana (até aquifoi just a joke…). Foram apresentados há dias no mais importante SalãoAutomóvel mundial os novos carros chineses. Desenhados por notáveisgabinetes europeus e americanos, Giuggiaro e Pininfarina incluídos, osnovos carros chineses são soberbos, réplicas perfeitas de BMWs e deMercedes (eu já os vi!) e vão chegar à Europa entre os 8.000 e os19.000 euros! E quando falamos de Indústria Automóvel ou Aeroespacialeuropeia…helás! Estamos a falar de centenas de milhar de postos detrabalhos e do maior motor económico, financeiro e tecnológico da nossasociedade. À beira desta ameaça, a crise do têxtil foi uma brincadeirade crianças!

-A Crise do Edifício Social: As sociedades ocidentais terminaram com oparadigma da sociedade baseada na célula familiar! As pessoas já não secasam, as famílias tradicionais desfazem-se a um ritmo alucinante, asnovas gerações não querem laços de projecto comum, os jovens não queremcompromissos…

-O Ressurgir da Rússia: para os menos atentos: a Rússia está a evoluirtecnológica, social e economicamente a uma velocidade estonteante!Voltou a encontrar o seu orgulho e tem uma liderança. Em 5 anosultrapassará a Alemanha!

10º-A Revolução Tecnológica: nos últimos meses o salto dado pela revoluçãotecnológica (incluindo a biotecnologia, a energia, as comunicações, ananotecnologia e a integração tecnológica) suplantou tudo o previsto eprocessou-se a um ritmo 9 vezes superior à média dos últimos 5 anos!

Eis pois, a Revolução!

Talcomo numa conta de multiplicar, estes dez factores estão ligados por umsinal de “vezes” e no fim têm um sinal de “igual”. Mas o resultado éainda desconhecido e… imprevisível. Uma coisa é certa; as nossas vidasvão mudar radicalmente nos próximos 12 meses e as mudançasmarcar-nos-ão (permanecerão) nos próximos 10 ou 15 anos.

Contrariamentea um comentador que muito estimo pelo seu brilho e inteligência (CarlosMagno, programa “Contraditório” da “Antena 1”, 13 de Junho) eu não achoque o Mundo está “a entrar num crespúsculo” (sic).

Espera-nos o Novo! Como em todas as Revoluções!

Umconselho final: é importante estar dentro do Novo! Da Revolução! Ir emfrente! Sem medo! Afinal, depois de cada Revolução, o Mundo sempremudou para melhor!

Grifo

quinta-feira, 10 de julho de 2008

A chuva

Pássaros, vocês que cantam
Nesta tarde de chuva impiedosa.
Chuva que não deixa pensar.

Oh! Chuva chuva que não deixas amar...

Chuva que dança com o sol,
A chuva que traz a guerra.
A chuva que sabe e mente.
A chuva que apaga o sol...

Oh! Chuva que não deixas amar...

Os teus actos impensados
dessa tua precipitação.
Chuva de preconceitos.

Oh! chuva que governas o mundo da tristeza.

Grifo

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Vida

Das alturas pode-mos observar,
O encanto da natureza.
Natureza que fez erguer toda esta beleza,
Beleza que nos faz pensar...

A grandiosa lua ergue-se no céu,
Nesta encantador anoitecer de verão.
Ela que vai e vem como o tempo quer.
Ela que ilumina a noite da vida.

A vida, deserto que temos de viver.
A vida, um deserto para cultivar...
A vida, um deserto para fertilizar...
A vida que não me deixa morrer...

Grifo

sábado, 5 de julho de 2008

O Amor

Nesta manhã encoberta sonho com o teu olhar.
Olhar pérola, que não me deixa alcançar.
Eu que escondo a tristeza do meu coração,
Nesta encoberta manhã de verão.

Liberdade que não me deixas alcançar.
Felicidade que que eu não quero perder.
Liberdade com que eu eu estou a sonhar...

Felicidade que eu quero alcançar,
Eu que não fico na praia a chorar,
Prisão de que me libertarei.
Liberdade e Felicidade Sentimentos que o amor mata.

Amor esse que só mata quem quer
Amor Que sorri só a alguns
Amor porquê? Porquê?

Grifo

domingo, 29 de junho de 2008

A lua


A noite já se abateu,

Hoje a lua não foi capaz de brilhar.

Sobre o meu ser se abateu o céu,

O desespero o meu de alcançar.


Um dia hei de alcançar o verdadeiro céu.

Um dia a lua há-de brilhar.

Sobre a terra de trevas,

Onde o sol já não pode brilhar.


Um dia a lua há-de contar,

A calamidade que aconteceram neste mundo,

Mesmo sem ninguém notar,

Triste mundo, que o vê mudo.


Sobre o mar da tristeza as ondas de luz vão rebentar,

Neste mundo que só a treva pode brilhar.

Neste mundo que assim não vai acabar.

Este mundo que agora faz a lua chorar.


Grifo

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quinta-feira, 26 de junho de 2008

Nuvens de trevas

Nuvens, vocês que vem á terra,
Expliquem-me o porquê da Guerra.
Nevoeiro de mentira
Esconde a verdadeira verdade,
Todos estão na mira
Desta triste realidade

Dos confins da terra
Vêm as trevas da guerra.
Matar gente que está inutilmente na guerra.
Esta faca que no coração se espeta,
Esta faça que sem saber mata.

Nevoeiro que escondes a guerra,
Nevoeiro de gente lerda.
Nevoeiro porque vens á Terra?
Matar toda a gente que por ti passa.

Grifo

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Ignorância

Olá!

Hoje não venho com poemas, venho falar-vos da ignorância em que vive grande parte da nossa sociedade.
Na minha turma uma parte dos alunos vêm de famílias mais abastadas (casarões e roupa de marca), a minha directora de turma decidiu abrir os olhos aquelas cabecinhas egocêntricas e passou uma apresentação com varias imagens de crianças que vivem em países do 3º mundo associados a pedidos de doces e roupas de marca [ex: Eu quero adidas mas deram-me nike. Eles não tem escolha (uns chinelos de garrafas de plastico)]. Deviam ver as caras deles no fim, a directora de turma perguntou se alguém tinha algum comentário (eu a ver e não sabia se ria das suas caras se ficava triste de saber que existiam pessoas assim), ninguém falou, só um pouco depois é que um numa turma de 23 falou, para dizer que agora já não nos podiam-mos queixar (como é claro não era quem se pretendia), no fim foi como se não tivessem visto nada, voltou tudo ao normal.

É triste saber que existem pessoas no mundo que vivem indiferentes ao que se passa em outros países e até á sua volta, sem valorizar os bens que têm.

Grifo

sábado, 21 de junho de 2008

Luz

Tu, minha luz de presença

Tu que te queres apagar

Vais apagando depressa

Oh! Luz que não posso amar.


Por todo este mar, este céu,

Se vê esta luz fugindo.

Tristeza a minha mentindo

Não me fico a olhar para o céu!


Felicidade, que de mim foge

Eu hei-de apanhar

Liberdade, que de mim foge

Liberdade para alcançar!


Grifo

sexta-feira, 20 de junho de 2008

O Vento

Planta, tu que voas ao vento!
Diz-me tu, como livre vives
Presa pela raiz me escondes
Este teu tormento.

Vento sem verdade
Vento! Tu que me envias areia!
Areia que me envias para os olhos
Um fica destapado, mas que nada quer ver.

Vento desgraçado!
Vento da televisão.
Tu que me tapas o coração.
Vento malvado!

Grifo

O olhar

Visto de longe vem caminhando,

É a ave voando ou o lobo uivando.

É o medo de olhar e ver a verdade.

Nua e crua a verdade e a maldade.


Os lindos olhos azuis escondem,

Corações partidos medo que contem.

Contem a vontade que tenho de chorar,

Por esse alguém, que eu já não posso amar.


É a verdade inconstante do olhar.

Um dia pode sorrir, um dia pode chorar

Um dia observa tudo com atenção, lembrando-se!

Toda esta grandiosidade erguendo-se...


Um dia, um olhar frio e maldoso.

Um dia, um olhar quente e bondoso.

Um dia, a perdição dos instintos do coração.

Um dia, encontra-se, este grandioso olhar, esta bonita canção.


De todos este sexto sentido.

De todos esta verdade mentindo.

O mundo que com o olhar mata,

Esta criança que chora, esta criança pacata.


Grifo


PS: o meu 1º poema.

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