terça-feira, 1 de junho de 2010

Planícies que cego beijo...

Viajo por planícies geladas,

Cercadas por altas paredes de fogo.
Mundo de um equilíbrio desequilibrado,
E forçosamente cruel.
Quero sentir-te!oh calor...
Quero fundir-me com essas paredes impenetráveis.
Que num equilíbrio cruel
separam as extensões geladas do doce Éden...
Cruel Éden que desejo,
Cruel corrompedor de corações humanos!

Viajo por planícies geladas,

Perco as forças...
Arrasto-me pelo gelo...
As sombras luminosas da ardente fronteira desaparecem,
A neve arranca-me a vista.
E nada mais... nada mais resta...
Senão uma planície de uma fria maldade...

Grifo

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