terça-feira, 1 de junho de 2010

Planícies que cego beijo...

Viajo por planícies geladas,

Cercadas por altas paredes de fogo.
Mundo de um equilíbrio desequilibrado,
E forçosamente cruel.
Quero sentir-te!oh calor...
Quero fundir-me com essas paredes impenetráveis.
Que num equilíbrio cruel
separam as extensões geladas do doce Éden...
Cruel Éden que desejo,
Cruel corrompedor de corações humanos!

Viajo por planícies geladas,

Perco as forças...
Arrasto-me pelo gelo...
As sombras luminosas da ardente fronteira desaparecem,
A neve arranca-me a vista.
E nada mais... nada mais resta...
Senão uma planície de uma fria maldade...

Grifo

11 comentários:

Carlos Faria disse...

Parece o retrato do mundo actual, um equilíbrio no desequilíbrio cruel.

Ludmylla disse...

simplesmente completo!

Ludmylla disse...

adorei

Maria Clara disse...

Achei lindo o poema! :)

ematejoca disse...

O novo "design" é magnífico!!!

Antes de ir com o alho porro na mão a atacar os portuenses na Noite de São João, deixo um desafio e um selo (é a mulher vestida de azul!!!) no "ematejoca azul".
O selo não tem nada a ver com o desafio. Queria oferecer esse selo a todos os meus leitores, quando o "ematejoca azul" completou os 2 anos. Tentei escrever nele o nome do blogue, mas não consegui. Ofereço-o agora, mesmo sem nome, para não te esqueceres do "ematejoca azul" durante a minha estadia na cidade invicta.

Volto. Até quando?...

Anónimo disse...

Lindo, maravilhoso. Adorei o design do blog tb, tá de parabéns!

Rafaelle Benevides disse...

há qto tempo sem postar!!

Cicero Super disse...

Voce consegiu tangibilizar a palavra amor ou fogo e o gelo

Cicero Super disse...

Uma mistura perfeita entre o gelo e fogo, temperatura constante do amor

Imagen ando disse...

Linda a generosidade de palavras bonitas, que encantam os olhares pedintes, parabéns poeta!!!!

Jéssica Mayara disse...

achei perfeito *-*

Visitantes até ao verão de 2009

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