terça-feira, 16 de junho de 2009

Horta

De saudosa vista te vislumbro,
Oh Só tu e única Horta.
Cerco de paz acampa ás vossas portas
Com Soldados de um verde glorioso.
Oh Só tu e única Horta.
Que beijas o mar numa eterna paixão,
Cantas seu pranto de saudade
E acolhes o viajante destemido,
Num beijo de Mar, Céu e Terra...
Oh Só tu e única Horta.
Que os tempos destroem irresponsavelmente,
Deixam tuas ruas em ruínas,
Que desabam sobre minha alma.
Oh Só tu e única Horta.
De uma perfeição imperfeita,
Que nos prende a ti,
Em lágrimas de uma simples e antecipada saudade...

Grifo

3 comentários:

Carlos Faria disse...

Já ca tinha vindo mas sem oportunidade de comentar.
é um poema diferente do que estou habituado neste espaço, ainda não o entranhei bem.
Ao mesmo tempo que louvas a cidade, denuncias as ruínas, a destruição irresponsável e começas e terminas num tom nostálgico.
Tem imagens bonitas, mas parece-me triste, mas talvez a Horta, apesar de bela, esteja tristemente e envelhecer. Será?
Julgo que tens uma palavra trocada no primeiro verso "de(?) vislumbro".

Grifo disse...

Bom será? sim é... xD

Sofro de saudades antecipadas... bom fazem-me perceber o valor das coisas... :)

Grifo disse...

Olá Beatriz... não estou no meu PC... Acho que por engano apaguei o teu comentário... depois leio no mail e coloco aqui uma citação... :)

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