quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Eufórica Ilusão

O céu veste-se de laranja,
Vagueio por caminhos escuros e estranhos.
O corpo cai numa convulsão,
O coração rebenta de emoção...
A ilusão toma-me,
O corpo pede-a.
A realidade não passa de um desfocar do certo,
Num negar do real.
Tudo é disformemente belo,
Tudo é um luz fosca,
Que me cega,
E me leva a beija-la sem pensar...
Bebendo assim do veneno que o meu corpo euforicamente pede,
Veneno que na euforia me mata...

Grifo

2 comentários:

Carlos Faria disse...

Está bonito e o fim que se procura fica-se na ilusão do poema, fechado num anel como as ilusões

Carmen disse...

I'm speechless...

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