segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Hábito

A noite abate-se sobre o dia.
Numa enorme emboscada,
Pretende eternizar-se,
Fazer do escuro dia e noite,
Até que, por partida da memória,
Se esqueça do dia, e se perca a noite.
Num jogo de contrastes perdidos...
Normalizando a anormalidade,
Para que, quando o dia voltar a brilhar,
Todos se escondam,
Com medo da desconhecida normalidade.

Grifo

3 comentários:

Anónimo disse...

Epah, já não vinha cá há algum tempo, mas estou a ver que a escrita está a melhorar...
A monotomia do hábito pode parecer agradável mas não é segura...
Continua.

Carlos Faria disse...

Gostei muito. Verso a verso contas uma história, independentemente de ser figurado ou não, reconheces que até a anormalidade nós conseguimos julgar normal se a ela nos habituarmos, o que se aplica a muita coisa e acima disso tudo está bonito.

Deisi Leal disse...

muitoo massa esse blog
muitoo interesante
gostei mesmoOO!
Já estou seguindo viuh!
Visitem meu blog:
deisi-leal.blogspot.com

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