domingo, 10 de maio de 2009

Escalada da vida

De sorriso iluminado,
Com asas que se apoderam da alma,
Voo pelo extenso oceano,
Meus olhos iluminam-se parcialmente,
Observam cordas de intensa luz,
De um calor morno que me prende as mãos.
Por elas escalo, num iluminar do olhar,
Na procura da razão.
Cordas de verdade e justiça,
cordas altas e com fim longínquo,
Fim que não alcanço
Percurso por fazer...
Fico-me por um olhar meio iluminado,
Olhar que já distingue a sombra que rodeia a vida.
Sombra escondida por uma cortina opaca,
Cortina... que forma a sombra...

Grifo

2 comentários:

Carlos Faria disse...

o poema é uma bonita imagem do que deve ser a escalada da vida: a procura da razão com cordas de verdade e justiça. Uma meta longínqua, mas da qual nunca devemos desistir, mesmo que nunca a alcancemos em plenitude. Gostei muito.

ematejoca disse...

Um dos teus melhores poemas, Jovem poeta! Também gostei muito!

Há ainda um selo "trés chic" para ti, mas ainda te falta levar os outros! Leva aqueles, que tu gostares. OK?

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