sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Sol

Num céu que coberto de agonia
Me sufoca a alma
E arrebata-me para um canto.
Onde encolhido sobre mim mesmo,
Vejo o arder do céu.
Que me aquece a vista.
Desejo que o sol se apodere do meu corpo.
E se funda com a minha alma,
Mas fica simplesmente ao longe.
Deixando que os meus olhos se fechem...
Numa convulsão que liberta o espírito.

Grifo

6 comentários:

Carlos Faria disse...

Gostei, os versos estão cada vez mais complexos, por vezes obrigam à releitura, mas estás a ficar mais maduro e diversificado nas imagens. Força!

Grifo disse...

Tinha uns erros... que só vi agora...

Um "só" que era um "o"

E umas virgulas...

Não deve ficar muito diferente...

ematejoca disse...

As palavras do geocruseo são as minhas. Um poema de qualidade, que gostava de traduzir.

Os teus poemas foram muito bem acolhidos no Círculo Literário. Quando eu disse, que eras um jovem poeta, quiseram saber a tua idade. Eu também a não sei, mas penso, que andas nas voltas dos 18.

Tenho andado muito atarefada, porque parto de férias dentro de uma semana. Quando regressar vou publicar a tradução dos poemas, que li no Círculo Literário.

Grifo disse...

Não me metas velho... xD

-3 anos :P

Podes traduzir sim... :)

Manuela Viola disse...

Gostei deste teu poema. Parabéns.
Piódão é de facto um lugar lindissimo, muito bem conservado e muito bem integrada no ambiente. Eu também espero que não estraguem, embora já lá haja uma construção de um restaurante que... valha-me Deus!
Bjo.

Grifo disse...

São esse tipo de construções que têm de ser muito controladas... :(

Para não se perderem paraísos como este...

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