
Nos recantos de uma floresta escura
Como um assombro surreal,
Surge uma ruinosa e cinzenta mansão.
O cair das paredes mostra a podridão dos alicerces...
O telhado desfeito em milhões de cacos jaz no chão frio e rochoso.
A fúria da natureza arranca da desfeita mansão aquilo que lhe pertence.
A mansão desnuda-se,
A água e o vento purifica o seu propósito...
Não passa agora de monte inócuo de pedras.
Que não deixam a quem ficou o menor vestígio
De tão ruinosos e assombrosos tempos...
Grifo
foto daqui