domingo, 8 de fevereiro de 2009

O Rio

A minha alma flui como um rio negro pela suave encosta,
Dá a mão ao corpo e chora um sorriso,
Afoga-se na felicidade,
Morre na escuridão
Deste rio de águas negras pintadas com o laranja do sol…

A minha alma chega á cascata,
O peso da água liberta-me a alma,
Separa-se do corpo dedo por dedo,
Suspiro por suspiro,
Sorriso por Sorriso,
Medo por medo...

A água torna-se branca,
Desmancham-se as ilusões,
Abre-se o coração,
Deixa-se a Luz entrar...
Ela que vive no horizonte, nesta fria noite de estrelas…

Grifo

4 comentários:

Carlos Faria disse...

Gostei muito deste poema, sobretudo dos três primeiros versos, que julgo serem muito bem conseguidos e ligados... entre os melhores que fizestes!

Anónimo disse...

Agora já deves saber o que é ser invadido pelo escura.
Eu tambem fui invadida pelo escuro mas tu tiveste sorte e libertaste-te nao me libertei dai ser anjo negro porque antes era um anjo e agora tambem sou negra

Dácia Costa disse...

gostei muito :)

*

Grifo disse...

O Fifi... Se essa é a tua interpretação...

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