quinta-feira, 5 de março de 2009

Morte

A chama apaga-se no meu coração,
Sufocada por lágrimas de pura perda,
Como murro no meu coração,
Como ferida que se abre no meu peito.
Sangue escorre pelo rosto,
Rosto desfigurado de perda,
Rosto desfigurado pela morte,
Morte que leva parte de nós,
Morte que leva o calor,
Que deixa ficar os sentimentos...
E simples memorias, que com o tempo se apagam,
Que com o tempo se desfocam,
Que com o tempo morrem...

Grifo

Em memoria de Miguel Jordão falecido dia 5 de Março de 2009

Que não morram as memorias de um avô distante...

4 comentários:

Anónimo disse...

A dor insuportável que tu, jovem poeta, tiveste com a morte do teu avô originou que escrevesses um dos teus melhores poemas.
Estou contigo neste momento doloroso da tua vida.

Carlos Faria disse...

compreendo a morte dos nossos familiares queridos e amigos, dói muito e como tu dizes... "leva parte de nós" mas "deixa ficar os sentimentos" e digo-te mais: planta no nosso coração ainda mais sentimentos que crescem com o tempo como a a saudade e a tristeza de não termos aproveitado melhor em devido tempo a presença de quem perdemos.
O poema foi uma grande homenagem, cheia de sentimentos de dor mas muito belo. Força, pois estás a ficar cada vez mais adulto ao enfrentar a vida.

Sandra Silveira disse...

muito giro sem duvida...

tou sempre ca e tu sabes disso ^^

bjinh

Ps: adoro o teu blog axim!!

Anónimo disse...

Lindo! Concordo c a Teresa.Um dos teus melhores poemas...
A morte faz parte da vida(frases feitas) mas nunca nos habituamos a ela
Ja tive n mesma situação q tu. E como nada e eterno vou voltar a estar...E nem quero imaginar...

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