terça-feira, 9 de novembro de 2010

Tempestade de Trevas

Nuvens negras e carregadas de crueldade aproximam-se.
Livres aves levantam voo... Rumam para longe deste negro destino.
A água manchada de perversidade,
Desaba no solo poeirento de um deserto de betão
As almas gritam falecendo sobre o abafar de tão nefasta desgraça.
Triste chuva a que cai na degradada Ágora humana...
Triste água, que carregada de impureza,
Corrompe a digna praça da vida humana,
E a desmonta e desgasta...
Até que por fim, só nos resta ver impotentes...
O colapso de tão degradada estrutura.

Grifo

2 comentários:

Carlos Faria disse...

Gosto do poema, mas deixa-me angustiado por sentir nele o retrato da realidade que nos cerca e que parece anunciar o fim da nossa civilização.

Anónimo disse...

os teus poemas sao pra e simplesmente lindos ^^

as palavras qe usas vê-se qe sao cuidadosamente escolhidas

adoro mesmo muito os teus poemas =)

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