terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A luta eterna

A minha alma voa para o infinito,
Tento alcançar a luz...
A sombra abate-se sobre mim,
O meu coração torna-se pesado,
Demónios de ódio empurram-me para o mar...
O meu corpo cai...
Foge da sombra,
Separa-a da luz,
Faz o impossível,
Apaga o sentimento de impotência,
Cai na água da decadência...

Corpo que agora já não pode voar,
Corpo que já não pode amar...
Fogo que se apagou,
Corpo que vivendo,
A alma... matou...

Grifo

4 comentários:

B. C. disse...

Na constante luta entre as duas faces da vida, há uma que sobrevive, a gosto do autor. Será a alma que trasporta a luz, e o corpo a escuridão e assim a alma pererece pelo pecado do corpo?

Carlos Faria disse...

a luta persiste... mas neste faltou a vitória final, não sei se porque ao autor faltou a esperança se porque as forças das sombras se fortaleceram...

temos agora uma música nova, mais suave;-)

Grifo disse...

Saiph não gosto de dizer o que o meu poema pretende transmitir... mas como vais na minha percebeste em parte e deste o nome verdadeiro á escuridão eu digo.te que sim...

Geocrusoe, foi para desenjoar, por isso fiz um fim diferente... xD estou a brincar, estava num dia mau, provavelmente coloco a seguir o de hoje. Sim mudei finalmente de musica, para uma melhor e mais calma... são sei se gosta.

B. C. disse...

Nunca pretendi que dissesses o que o poema transmite, antes pelo contrário. Fiz apenas uma pergunta de carácter filosófico que surgiu com a ideia que o poema transmite(talvez cada um veja uma diferente).

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