quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

A temporária vitoria

A montanha desaba sobre mim,
O cheiro a terra molhada invade-me as narinas,
Olho para a escuridão sem fim...
A minha alma separa-se do corpo,
Renasce o outrora morto,
A minha alma voa para as nuvens cinzentas,
Acaba o que começas-Te,
Beija as estrelas cadentes,
Mata a escuridão decadente.
Abre-se e retira o mal das entranhas,
Atravessa as nuvens cinzentas de ódio,
Alcança a Luz dos sonhos,
Beija-A e vive com ela,
Alegrasse com a lua,
Vive a noite e o dia...

Grifo

4 comentários:

Anastácio Soberbo disse...

Olá Grifo
Lindo poema, mais parece uma limpeza da alma, parabéns!
Realmente Portugal, infelizmente, não é apenas estas fotos.
Também adoro os Açores, estive aí há dois anos, Ponta Delgada. Tenho família em Fajã de Baixo.
Um abraço

B. C. disse...

Parece que o corpo e realmente o culpado de todos nós...
Bom poema.

Carlos Faria disse...

Essa saída do corpo para vencer a escuridão é muito poética e depois a estrutura está bem conseguida. Mas espero que consigas alcançar a luz e a felicidade com corpo e alma unidos.

Maria Silva disse...

O poema é bonito. Mas, um jovem deve ter uma alma e um corpo em harmonia.

Visitantes até ao verão de 2009

MySpace Widgets